A odontologia é um punhado de amor e carinho misturado à ciência. Tudo aquilo que se pesquisa no meio científico deve ter o intuito primordial de beneficiar à população. Ora, tudo aquilo que se estuda deve ser aplicável à prática clínica, trazendo o bem-estar biopsicossocial do paciente antes enfermo.
Afinal, de quê serve uma escola senão prover subsídios ao aluno para que ele possa executar com êxito seus trabalhos?
Em meio a tantas técnicas para tratar de um doente, qual seria a melhor forma de promover a saúde? Não importa, pois é impossível excluir o fundamento básico da profissão cirurgiã-dentista.
Na odontologia, o nome que se dá a esta base de todo o conhecimento que finda o sucesso clínico é a oclusão. É triste, entretanto, deparar-se com uma classe de profissionais desta área que pouco se importa com este princípio, aquele que unicamente poderá retornar ao paciente o estado de saúde.
Portanto, é factível afirmar que não importa qual meio se utilize para tratar de um paciente, desde que não se exclua aquele fundamento que impera sobre esta profissão: o conjunto formado entre os dentes, os músculos, as articulações e o sistema nervoso, cada qual com sua função, produzindo, de maneira interdependente as atividades mais básicas que todo ser humano executa: a mastigação, a deglutição, a sucção, a respiração, a fonação e, sobretudo, o sorrir.
Com a mente, com as mãos e com o coração. São por estas palavras que a Faculdade de Odontologia de Piracicaba transforma todo conhecimento em uma arte exequível pelo clínico, atuando com amor ao próximo, respeitando o ser humano como uma unidade biológica, de único psico, inserido em seu meio social. É certo orientar pelo respeito da moral e da ética e basear a odontologia em fundamento, e justamente no mês de outubro em comemoração desta profissão tão bela, que se poderá construir uma classe de cirurgiões-dentistas os quais seguirão a finco esta área da saúde.